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Juntos podemos ajudar na situação dos animais abandonados no Brasil que é uma questão complexa e desafiadora com animais nessa condição, as estratégias para mitigar o problema devem ser multifacetadas e envolver a sociedade como um todo.
Uma das primeiras medidas é a conscientização sobre a posse responsável, que inclui a compreensão de que animais são seres conscientes e com necessidades específicas, requerendo comprometimento a longo prazo.
Além disso, a castração é uma ferramenta vital para controlar a população de animais e prevenir o abandono futuro, reduzindo o número de nascimentos indesejados.
Ajudar animais abandonados ficou bem mais fácil investindo na SCPB – Sociedade em Conta de Participação do Brasil mudando nossa realidade social.
A Organização Mundial da Saúde estima que só no Brasil existam mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães.
Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. No interior, em cidades menores, a situação não é muito diferente. Em muitos casos o numero chega a 1/4 da população humana.
Nosso ponto crucial é o apoio a organizações não governamentais e abrigos que trabalham incansavelmente para resgatar, cuidar e promover a adoção desses animais.
Tornar-se um voluntário, oferecer um lar temporário ou apadrinhar um animal são maneiras diretas de contribuir. A divulgação de casos de animais para adoção em redes sociais também amplia as chances de encontrarmos um lar permanente. Além disso, nossas doações financeiras ou de suprimentos como ração e medicamentos são essenciais para manter as operações dessas entidades.
A legislação também desempenham um papel importante. No Brasil, abandonar ou maltratar animais é considerado crime, com penas que podem incluir prisão e multas.
Portanto, é fundamental que haja uma aplicação efetiva das leis e que a população esteja ciente das consequências legais do abandono. A educação sobre a importância da vacinação e da castração pode ser disseminada por meio de campanhas públicas, que também podem incentivar a adoção em vez da compra de animais.
A colaboração entre o setor público, privado e a sociedade civil é essencial para criar uma rede de suporte eficaz. Apoiamos iniciativas como programas de adoção em empresas, parcerias para campanhas de castração e vacinação, e a integração de políticas públicas que abordem tanto o bem-estar animal quanto a saúde pública podem gerar impactos positivos duradouros.
É importante lembrarmos que cada ação individual conta. Desde escolhas pessoais como a adoção responsável até ações coletivas como a participação em movimentos de proteção animal, todos têm um papel a desempenhar na construção de uma sociedade mais justa e compassiva para os animais abandonados.
Organizações de proteção aos animais abandonados:
No Brasil, diversas organizações não governamentais dedicam-se à proteção e ao bem-estar de animais abandonados. Uma das mais conhecidas é a Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (SUIPA), localizada no Rio de Janeiro, que atua desde 1943 na defesa dos direitos dos animais.
Outra entidade de grande relevância é o Instituto Ampara Animal, fundado em 2010, que além de auxiliar abrigos cadastrados, gerencia programas de adoção e conscientização em vários estados brasileiros.
Em São Paulo, a ONG Cão Sem Dono, criada em 2005, mantém abrigos e promove a adoção responsável de cães e gatos.
Além dessas, existem outras ONGs que realizam trabalhos notáveis, como o Instituto Luísa Mell, que se dedica ao resgate e reabilitação de animais vítimas de maus-tratos, e a Vira Lata é Dez, ambas com foco também na educação e conscientização sobre a posse responsável de animais.
A Focinhos de Luz, fundada em 2010, e os Amigos de São Francisco, desde 2015, são outras organizações que contribuem significativamente para a causa animal, oferecendo novas chances a animais abandonados através de adoções e campanhas educativas.
A APA – Associação de Proteção Animal em Uberlândia surgiu em 1996, atuando em várias frentes para contribuir para a causa animal, fazendo além do resgate de cães e gatos em situações de risco a promoção feirinhas de adoção e outras atividades.
No cenário nacional, a Ampara Animal se destaca por seu amplo alcance, apoiando mais de 450 abrigos pelo país e promovendo ações de conscientização e adoção.
A ONG Cão Sem Dono, com sua atuação em São Paulo e Minas Gerais, é um exemplo de dedicação ao resgate e cuidado de animais sem lar, mantendo dois abrigos e proporcionando tratamento veterinário e um ambiente seguro até que encontrem uma família.
A União de Proteção Animal em Salvador (UPAS) é outra entidade que, há mais de uma década, acolhe, cuida e encaminha para adoção cães e gatos abandonados, além de zelar por uma colônia de gatos na cidade.
Essas ONGs desempenham um papel crucial no enfrentamento do abandono animal, oferecendo não apenas abrigo e cuidados médicos, mas também trabalhando na conscientização da população sobre a importância da adoção responsável e do combate aos maus-tratos.
Elas dependem fortemente de doações, voluntariado e parcerias para continuar suas missões. A colaboração da sociedade é fundamental para que possam seguir salvando vidas e promovendo a integração harmoniosa entre humanos e animais.
A atuação dessas ONGs é complementada por leis que protegem os animais contra o abandono e maus-tratos, como a Lei Federal nº 9.605/98 e a Lei Federal nº 14.064/20, que preveem penalidades para tais crimes.
No entanto, a eficácia dessas leis depende da conscientização e da atuação ativa da sociedade em denunciar e combater essas práticas.
A adoção de animais através dessas ONGs é uma forma direta de contribuir para a redução do número de animais abandonados, além de proporcionar um lar amoroso e seguro para eles.
Cada animal adotado é um passo em direção a um futuro onde o abandono e os maus-tratos sejam fenômenos do passado.
As ONGs brasileiras de proteção animal são verdadeiros pilares na construção de uma sociedade mais justa e empática para com os animais, e seu trabalho merece reconhecimento e apoio contínuo.
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